A lição da formiga

Ilustração de uma formiga segurando uma folha verde no chao molhado

Outro dia, vi uma formiga carregando uma enorme folha. A formiga era minúscula, e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela. Com sacrifício, ela seguia em frente. Às vezes arrastava a folha, outras a carregava sobre a cabeça. Quando o vento soprava, a folha tombava, derrubando também a formiga. Foram muitas as quedas, mas em nenhuma delas ela desistiu de sua missão.

Observei aquela pequena guerreira até que ela chegou próxima a um buraco no chão — provavelmente a entrada de sua casa. Foi quando pensei: “Até que enfim ela chegou.” Ledo engano. Na verdade, ela havia apenas terminado uma etapa.

A folha era maior que a entrada do buraco. Diante disso, a formiga a deixou do lado de fora. Foi aí que pensei: “Coitada… tanto esforço para nada.” Mas mais uma vez, ela me surpreendeu.

De dentro do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido — levada para dentro, fragmento por fragmento.

A atitude daquela formiga nos ensina muito.

Ela nos mostra a importância da determinação, da persistência e do trabalho em equipe para superar os desafios da vida. Demonstra que, mesmo diante de obstáculos aparentemente impossíveis, é possível encontrar uma solução com esforço contínuo, apoio mútuo e disposição para dividir conquistas. Também nos ensina sobre humildade — pois mesmo ao alcançar um objetivo, muitas vezes será preciso reconhecer que não chegamos sozinhos.

Imediatamente, me peguei refletindo sobre minhas próprias experiências. E então, transformei essa observação em oração:

“Deus, por favor, me dê a tenacidade dessa formiga para carregar as dificuldades da vida.
Me conceda a perseverança para não desanimar diante das quedas.
Dá-me sabedoria para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.
E me ensina a humildade de partilhar o êxito da chegada, mesmo que a caminhada tenha sido solitária.
Por fim, Senhor, não permita que eu desista da jornada — mesmo quando não enxergar com clareza o caminho à frente.”

E você? Já parou para pensar em como podemos aprender com as criações de Deus?
Compartilhe nos comentários a sua experiência. Quem sabe, sua história também não inspira alguém?

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