O Dilema do Macaco: Uma Lição Surpreendente Sobre a Vida

 

Ilustração de um macaco retirando uma banana de uma cumbuca

Esta história é muito antiga, mas não menos curiosa. Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos.

Como esses animais são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema: pegam uma cumbuca de boca estreita e colocam dentro dela uma banana.

Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore frequentada por macacos, afastam-se e esperam. Um macaco curioso desce, olha dentro da cumbuca e vê a banana. Ele enfia a mão, apanha a fruta, mas, como a boca do recipiente é muito estreita, não consegue retirar a banana.

Surge um dilema: se largar a banana, sua mão sairá, e ele poderá ir embora livremente. Caso contrário, continuará preso à armadilha.

Depois de um tempo, os nativos voltam e tranquilamente capturam os macacos que, teimosamente, se recusam a largar a banana.

O final é um tanto trágico, pois os macacos são capturados para servir de alimento.

Você deve estar achando inacreditável o grau de "teimosia" dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e escapar do destino de ir para a panela.

Fácil demais, não é?

Esta história nos faz refletir sobre algumas coisas.

O problema está na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão. Parece uma insanidade largá-la.

O interessante nesta história é que, muitas vezes, fazemos exatamente como os macacos.

Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que isso está lhe causando sérios problemas de saúde?

Ou alguém que trabalha em algo que não gosta e, ainda assim, persiste apenas pelo dinheiro?

Ou casais com relacionamentos completamente deteriorados que permanecem sofrendo, traindo e sendo traídos?

Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, adiando um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?

A vida é preciosa demais para trocarmos por uma "banana" que, apesar de estar na nossa mão, pode nos levar direto à panela...

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