"Professora, o que é o amor?"
Em uma sala de aula alegre e cheia de vida, onde olhinhos curiosos buscavam entender o mundo, uma pergunta singela e profunda ecoou entre as carteiras:
"Professora, o que é o amor?"
A pergunta, feita por uma criança com o coração puro, tocou a professora profundamente. Ela sabia que aquela resposta precisava ir além das palavras... precisava ser sentida.
Como já estava quase na hora do recreio, ela propôs algo especial:
— Quero que cada um de vocês, ao voltar, traga algo que faça sentir o amor dentro de si.
As crianças saíram apressadas, cheias de entusiasmo. Quando voltaram, a professora pediu que cada uma mostrasse o que havia trazido.
A primeira levantou-se, com um sorriso no rosto:
— Eu trouxe esta linda flor! Olha como é bonita!
A segunda disse animada:
— Eu encontrei este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho. Não é uma fofura?
Uma a uma, as crianças foram mostrando flores, pedras coloridas, brinquedos, bichinhos… cada qual trazendo um pedacinho daquilo que acreditava ser o amor.
Mas havia uma criança que permaneceu em silêncio, no fundo da sala. Estava envergonhada, com o rosto corado.
A professora se aproximou com delicadeza e perguntou:
— Querido, por que você não trouxe nada?
Com os olhos baixos e a voz tímida, ele respondeu:
— Professora, eu vi uma flor no caminho. Ela era tão bonita… Senti seu perfume e pensei em colhê-la, mas preferi deixá-la onde estava, para que continuasse perfumando o jardim.
— Depois, vi uma borboleta colorida, leve… Ela parecia tão feliz voando livre, que eu não tive coragem de aprisioná-la.
— E então encontrei um passarinho caído no chão. Quando olhei para cima, vi a mãe dele me observando com olhos tristes… Então, com cuidado, subi na árvore e devolvi o filhote ao ninho.
— Eu não trouxe nada nas mãos, professora. Mas trago comigo o perfume da flor, a liberdade da borboleta e a gratidão nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar isso?
A sala ficou em silêncio. A professora, emocionada, se ajoelhou ao lado da criança e disse:
— Meu querido, você trouxe tudo o que o amor representa.
E ali, diante de todos, deu a ele a nota mais alta.
Porque foi o único que entendeu que o amor verdadeiro não se prende, não se possui, não se arranca… Ele se sente.
Está no respeito pela vida, na empatia pelos outros seres, na sensibilidade de perceber que o mais bonito da existência está nos gestos simples.
Moral da história: O amor não se mede por objetos ou por grandes ações. Ele vive nos pequenos gestos, no cuidado com a natureza, no respeito pelas escolhas, na compaixão silenciosa.
Está em deixar a flor no jardim para que outros também sintam seu perfume.
Em permitir que a borboleta continue livre.
E em entender o olhar de uma mãe, mesmo quando ela não pode falar.
Amor é deixar o mundo melhor só por passar por ele.
Então, lembre-se sempre:
Ame mais.
Sorria mais.
Abrace mais.
Brinque mais.
Valorize as pequenas coisas da vida, porque a vida… passa rápido demais.
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Um forte abraço,
Fique com Deus,
E até a próxima história!
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